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terça-feira, 30 de junho de 2009

Brasil é 5º país que mais baixa Firefox

Um monitor online que acompanha o volume de downloads do Firefox 3.5 pelo mundo em tempo real mostra que os brasileiros estão no top 5 dos países que mais baixam o navegador.

Em primeiro lugar aparecem os Estados Unidos, com uma média de 20 downloads a cada minuto ou um download a cada três segundos. Nos primeiros minutos em que o aplicativo esteve disponível, o pico de requisições nos Estados Unidos fez o monitor Wordwide Firefox apontar 34 downloads por minuto.

Na sequencia, aparecem como os países que mais estão atualizando suas versões do Firefox a Alemanha, França e Reino Unido. O Brasil surge em quinto lugar, com uma média de um download novo a cada 30 segundos. No momento de pico, os brasileiros baixaram 9 cópias do Firefox 3.5 por segundo.

O Brasil aparece à frente de Canadá, Rússia, Polônia e Japão como país que mais baixa o navegador da Mozilla.

Segundo dados da NetApplications de abril, o Firefox detém 22,5% de market share no setor browsers.

Fonte: Info Abril

Inovação gera 65% das receitas da área de tecnologia do Serasa

Empresa colhe os resultados de um projeto criado há três anos e gerenciado de maneira informal, por meio do relacionamento interpessoal e de fóruns de discussão.

Três anos depois da implementação de um programa de open innovation - que reúne funcionários, fornecedores, parceiros e acadêmicos em workshops e fóruns para discutir formas de inovação -, a fornecedora de serviços financeiros Serasa Experian contabiliza que 65% das receitas geradas pela área de TI têm origem nas sugestões dos colaboradores do projeto.

Dorival Dourado, CIO da empresa, conta que a área de tecnologia atua na geração de resultados corporativos e é avaliada de forma independente das demais unidades de negócio. “Hoje somos uma provedora de soluções e serviços específicos para os clientes e a TI responde pelo desenvolvimento desses produtos”, diz ele, que lidera a iniciativa de transformar a companhia em um ambiente favorável à inovação e a construção coletiva de conhecimento.

Em vez de estruturar um projeto formal de inovação, Dourado optou por criar um movimento de estímulo à mudança e à criatividade dentro da companhia. “Não temos um nome, uma sede ou uma forma, espalhamos a iniciativa pelos corredores de forma viral”, conta ele, que complementa: “Em um exercício puro de liderança, ando pelos departamentos conversando com os funcionários e identificando oportunidades e seus agentes viabilizadores – que são aqueles que se dão uma ideia e se animam com a possibilidade de sua implementação.”

Depois dessa etapa de relacionamento, os colaboradores que tiveram contato com o CIO ou souberam da iniciativa por terceiros procuram os fóruns de discussão internos e formalizam suas sugestões. “Eu e minha equipe analisamos as ideias e, se a julgarmos pertinentes e viáveis, incumbimos a pessoa que sugeriu a liderar sua implementação”, diz Dourado.

A empresa não bonifica os funcionários financeiramente por isso. “Damos o que eles mais almejam: o reconhecimento profissional. Quando uma ideia se torna projeto, toda a companhia fica sabendo, comenta e reconhece o mérito de seu criador”, conclui ele.

Fonte: Computerworld

Google lança polêmico serviço Street View em São Paulo

Uma parceria entre a montadora Fiat e o Google deve levar às ruas paulistanas nos próximos dias a versão brasileira do "Street View". Inédito no Brasil, o serviço de internet mostra fotos panorâmicas das ruas em 360 e levou controvérsia aos lugares por onde passou.

A Fiat confirma a proposta, diz que "o negócio está bem adiantado e que vai divulgar a parceria nesta semana". O Google Brasil não confirma o acordo, mas também não nega.

As imagens que vão à internet têm detalhes que vão desde a captura de pessoas até as fachadas e os números das casas.

"Não confirmamos nem negamos. Quando for para divulgar, vamos fazer em grande estilo", diz Félix Ximenes, um dos diretores do Google no Brasil.

O "Street View" já causou polêmica em outras cidades onde foi lançado por ser considerado invasivo à privacidade e à segurança da população local.

"Tirar fotos de lugares públicos é legal e a proteção dos direitos de imagem é muito importante para a garantia dos direitos civis. As imagem que o Google faz são iguais às que qualquer pessoa poderia fazer se estivesse dirigindo pela mesma rua", diz Lauren Weinstein, especialista em privacidade do People for Internet Responsability, grupo que discute regulamentações da internet.

"Isso expõe a privacidade das pessoas, mas as próprias câmeras de segurança pública instaladas hoje na cidade de São Paulo já tiram a intimidade dos cidadãos. Por outro lado, esse serviço do Google torna-se também uma ferramenta para o crime", afirma Sérgio Roque, presidente da associação dos delegados de São Paulo.

Big Brother

O "Big Brother" do Google funciona assim: uma câmera fornece imagens ao "Street View", que faz a reconstituição fotográfica em 360 de paisagens reais nos mapas do site na internet. Para fazê-lo, a câmera captura milhares de fotos, que são rearranjadas para que o internauta consiga ver e girar com o mouse de um lado a outro dos espaços públicos.

No Reino Unido, moradores revoltados impediram a circulação do carro do Google, que tem uma câmera fotográfica instalada no teto. A polícia foi acionada.

Entre algumas imagens constrangedoras do "Street View" divulgadas pelo Google, logo depois retiradas do ar, estão a de um homem abordando uma prostituta numa calçada da Espanha e a de um pedestre britânico vomitando na rua.

Na Holanda, um jovem roubado em setembro do ano passado identificou os ladrões depois de ter se reconhecido em março deste ano na foto capturada pelo carro do Google.

Fonte: Folha Online

Desenvolvimento ágil funciona?

Metodologias ágeis como scrum e extreme programming realmente funcionam?

No mundo do desenvolvimento de software, metodologias ágeis como scrum e extreme programming são a onda do momento. Mas será que elas funcionam mesmo?

Para tentar responder a pergunta, conversamos com Fabio Akita, um especialista no tema. Gerente de produtos da Locaweb e autor do blog Akita on Rails, ele trabalhou como desenvolvedor, integrador e gerente em diversos projetos de software.

Confira a seguir algumas das ideias que ele defende e tenta colocar em prática no seu dia-a-dia como gestor de projetos:

De onde surgiu a ideia de desenvolvimento ágil?
A crise do software vem desde a década de 70, não é recente. Desde os projetos militares da década de 60 todo mundo já sofria com os mesmo problemas. Mas a gente sempre vem fazendo do mesmo jeito desde então. Nos anos 90 diversos pensadores da área de engenharia de software se juntaram para tentar encontrar a metodologia correta para lidar com software e não chegaram a uma conclusão. Mas chegaram a um conjunto de valores importantes, que deram origem ao que chamamos de manifesto ágil.

Scrum e extreme programming são algumas metodologias ágeis que estão em voga no momento. Elas refletem o espírito deste manifesto ágil?
Com a nossa cultura de fast food, de querer achar uma receita mágica para tudo, o mundo ágil ganhou força dentro de um certo nicho de desenvolvimento. A gente ouve falar muito hoje de scrum, de extreme programming, mas se usam essas ferramentas apenas como ferramentas. Isso não funciona. Tem gente que até discute se o pico recente de scrum não foi mais negativo que positivo, porque muita gente está aplicando e não atinge os resultados, simplesmente porque usa o raciocínio antigo com ferramentas novas. Os valores não foram entendidos. Scrum é um template. Ele te diz que você tem esse papel chamado product owner, você tem este tempo chamado sprint, tem essa atividade chamada scrum diário, e essas coisas chamadas retrospectiva e backlog. Ele te dá nomes e elementos que você aplica. Mas não é só aplicar e ponto. Isso é só o começo. A grande mensagem da forma ágil de pensar é que o procedimento não é importante. É irrelevante se eu chamo o meu tempo de trabalho de sprint ou o dono do projeto de product owner. É absolutamente irrelevante, se eu não entendi os valores que são entregar valor ao cliente, criar uma organização de aprendizado, acreditar nas pessoas e dar suporte a elas. Esses princípios é que são importantes, mas não são explícitos. Em vez disso eu tenho papéis, cargos e atividades. Não se explicam os porquês e não entendendo os porquês você vai fazer exatamente a mesma coisa, mas em vez de chamar o sujeito de gerente de projeto você vai chamá-lo de product owner. Mas nada mudou.

Como funciona hoje o desenvolvimento de software e quais são os problemas desse modelo?
Existe aquela figura de um gerente que tem embaixo dele uma série de recursos – como pessoas e tecnologias - um escopo, um orçamento, prazos e parte-se do princípio que, havendo um bom gerente que coordene e dê ordens de cima para baixo, o projeto vai correr da forma como classicamente se espera e o projeto vai ser entregue com sucesso. Passando por vários projetos e observando tantos outros, é bastante claro para mim que a maioria não acaba exatamente com sucesso. Alguns são entregues pela metade, outros saem mais caro outros acabam atrasando. Se todos acabam de forma errada, qual é a vantagem de partir da premissa de que se eu fizer tudo como foi planejado passo a passo vai dar certo no final?

Porque as ferramentas tradicionais de gestão e controle não funcionam para software?
Instrumentos de controle como forecasting, cronogramas e business plan são ilusórios. Eles dão a ilusão de que eu tenho um controle que realmente não tenho. Software não é colocar um tijolo em cima do outro. É impossível ter dois programadores que vão fazer exatamente a mesma coisa, ao mesmo tempo, mesmo partindo dos mesmos princípios. Produzir software é uma atividade criativa. Você não pode pedir a um compositor: eu quero exatamente esta música neste dia. Ele vai trazer alguma coisa, mas a gente não sabe exatamente o que. Eu tenho uma noção de que quero uma música mais para rock do que para blues, mas exatamente com que notas eu não tenho como saber. Software segue um pouco este caminho. Por isso é difícil gerir software usando premissas que não foram feitas para isso.

O que pode funcionar então?
Em primeiro lugar, a empresa assumir que não sabe o que quer. Eu sei que tenho alguns pontos problemáticos no meu negócio que eu quero corrigir, um certo orçamento e um certo prazo a partir do qual não é viável mais esperar. Diante disso, vamos trazer o desenvolvedor e o cliente que tem o problema, que sabe onde o calo dele aperta, e fazer ambos trabalharem juntos. Em vez de gastar os próximos seis meses descrevendo o que se quer, vamos definir um prazo curto. Eu não consigo prever o futuro em longo prazo, mas talvez eu consiga controlar o curto prazo. Duas, três semas, E entender dentre os problemas que o cliente tem quais são os prioritários. Porque se eu atacar esse problema primeiro, vou ter muito valor. Começamos a desenvolver e no fim desse período curto, o cliente vai ter alguma coisa, mesmo que seja um pedaço de software, mas que funciona, que não está completo, mas que o cliente pode testar, usar e dizer se está no caminho que ele deseja, de tal forma que se não estiver, eu não perdi seis meses. Isso é minimizar o risco. Ninguém sabe qual é o jeito certo, mas dá para discutir o que não funciona desde o começo. É como fazer uma escultura. Primeira se faz cortes grosseiros e depois é que vem o acabamento. O código é dinâmico, não é estável e tudo que é entregue continua sendo mexido.

Qual é o papel do gerente em uma equipe que trabalha desta forma?
O gerente não controla se o João trabalha duas horas nesta tarefa ou Maria vai passar três horas naquela. Ele não vai fazer cronogramas. Vai controlar as expectativas e a comunicação. Vai garantir que o cliente esteja disponível para tirar as dúvidas do desenvolvedor, vai garantir que o desenvolvedor tenha os subsídios para desenvolver. Ele tem que retirar de si poderes e delegar a quem realmente tem capacidade de tomar decisão. Afinal, é o desenvolvedor que vai colocar a mão no código. A tomada de decisão vem de baixo. Scrum e extreme progaming prevêem tudo isso, mas se eu jogar de cima para baixo não funciona, porque até ontem os desenvolvedores recebiam ordens. É um processo que começa com a quebra de algumas premissas, com algumas discussões, que devem ser aplicadas uma de cada vez até que a equipe entenda a dinâmica e sinta a necessidade de puxar outras práticas.

Como funciona a aplicação prática desses valores no dia-a-dia?
Em empresas grandes, é como mover um elefante, porque elas estão em equilíbrio. É como um copo de água. Sozinho, ele não entra ebulição. É preciso entropia. Os gerentes do meio não têm nenhuma motivação para melhorar algo porque a sua carreira não depende disso, e ele não é o dono do dinheiro. Quando surge algo novo ele não vai ser o primeiro a tentar. Mesmo que o que ele faça está errado, ele acredita que não vai ser condenado por ter seguido a maioria. Em empresas menores onde tem o dono e mais cinco pessoas, o dinheiro que sai do bolso do dono é valioso. Ele não vai aplicar burocracia porque é bonito ter papel na mesa. Nos Estados Unidos, tem um mercado enorme de startups que são os primeiros a adotar essas novas tecnologias e novos jeitos de trabalhar. Elas dão o start para que chegue às grandes. Aqui tem muitas empresas que desenvolvem para outras empresas, portanto têm pouca liberdade. Lá, elas desenvolvem produtos próprios e é aí que está a diferença.

Fonte: Info Abril

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Prefeito lança site interativo na internet

RIO -O Prefeito Eduardo Paes vai lançar na tarde de hoje o site interativo da prefeitura. O novo endereço entra no ar às 14h e promete ser diferente de todos os portais já criados por sistemas de governo. A idéia é fazer com que o cidadão acesse forma fácil e rápida, de casa, do trabalho, do celular ou de uma lan house as novidades da prefeitura e atividades que o prefeito está fazendo para melhorar a qualidade de vida da cidade. O visitante poderá enviar mensagens, sugestões, ideias e tirar dúvidas e até mesmo madar fotos tiradas de seu celular e postar vídeos para ilustrar o comentário.

No endereço www.palaciodacidade.rio.rj.gov.br qualquer cidadão poderá bater papo com o prefeito e ter acesso aos principais eventos da Cidade.O portal também dará acesso direto a páginas de relacionamento do prefeito no twitter, orkut, facebook, myspace e BCYou. Este último vai permitir a troca de vídeos em tempo real, com a identificação geográfica de onde o internauta enviará suas imagens e sugestões a Paes. É a primeira prefeitura do Brasil a utilizar a rede BCyou.com

Fonte: Globo Tecnologia

Cursos online: conheça 12 sites que oferecem aulas somente via web

Seus horários não coincidem com as ofertas de cursos ou pós-graduações tradicionais? Veja opções 100% online na área de tecnologia.

Muitos profissionais querem se atualizar ou especializar, mas não encontram tempo para fazer cursos presenciais e mesmo os cursos online exigem que o aluno compareça pessoalmente a uma aula comum ao menos semanalmente. Felizmente, algumas instituições oferecem cursos 100% online. Basta abrir um espaço na agenda e se conectar ao conhecimento.

No mercado, há ofertas que vão de cursos livres ou de extensão até graduações, pós-graduações e MBAs no Brasil ou exterior. O IDG Now! selecionou 12 opções para que você aprenda temas relacionados à tecnologia direto de sua casa, da praia, do campo e onde mais seu raciocínio funcionar melhor.

Data Center University
Os cursos da Data Center University e da Energy University são voltados a bancos de dados e eficiência energética - em várias áreas -, respectivamente. Os usuários podem acessar todos os cursos por meio de um cadastro em cada site e assisti-los em vídeo. O acesso é gratuito. Em inglês.

FGV Online
A Fundação Getúlio Vargas oferece, aos interessados, o curso de extensão em Gestão da Tecnologia da Informação. Com carga horária de 30 horas, o treinamento aborda a criação de estratégias e planejamento na área de TI. O valor é de 680 reais.

Harvard University
A instituição norte-americana mundialmente reconhecida também possui opções de cursos online, da introdução à Ciência da Computação a design de software e computação paralela. Os preços variam. Em inglês.

Linux Online
Gratuitamente, o site Linux Online ensina os interessados no sistema operacional de código aberto do nível básico ao avançado, em inglês. Para quem não fala o idioma, o Linux Brasil

MIT
O Massachusetts Institute of Technology oferece gratuitamente diversos cursos com temas de tecnologia. As áreas incluem Ciência da Computação, Engenharia Elétrica e mistos de tecnologia com sociedade e saúde. Os materiais para download incluem textos, áudios e vídeos. Em inglês.

News University
A Universidade online voltada a jornalistas possui cursos, gratuitos e pagos, que também podem interessar aos profissionais de tecnologia. Temas como web semântica e arquitetura de redes sociais estão entre as ofertas da News University. Em inglês.

Fonte: IDGNOW
também criou cursos online em português que custam entre 15 e 25 reais para incentivar o uso de software livre no Brasil.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

IBM anuncia projeto de certificações no Brasil

São Paulo - Empresa firma parceria com universidades para atender necessidade de mão-de-obra qualificada.
De olho na necessidade do mercado em obter mão-de-obra capacitada, a IBM lança no Brasil um projeto de certificações. O “IBM Smart Professional” envolve parceria entre universidades e empresas, certificando profissionais de TI e estudantes em produtos de desenvolvimento de software.

O programa é estruturado em ciclos de certificação com duração média de três meses cada um. A universidade e a empresa participantes selecionam os alunos e os profissionais que farão parte do ciclo. A partir daí, um projeto de implementação de software é escolhido para ser utilizado como escopo do estudo.

De acordo com Ricardo Mansano, gerente da IBM Brasil, a falta de capacitação profissional é hoje um dos grandes inibidores na adoção de novas tecnologias. E o Smart Professional terá como missão facilitar o ingresso de estudantes no mercado de trabalho, auxiliando as empresas participantes do programa na certificação de seus profissionais.

O primeiro ciclo do IBM Smart Professional está sendo realizado na Universidade Federal de Pernambuco, em conjunto com a MV Sistemas, um ISV (Independet Software Vendor) da IBM, para suprir as necessidades de novos profissionais certificados na empresa. O programa deve certificar mais de 200 profissionais e estudantes em tecnologias IBM.

Outro exemplo acontece com a Nexxera, outro parceiro IBM, para a capacitação em WebSphere e projeto de hands-on com a mais nova versão de DB2, que envolverá um grupo de 150 alunos das universidades Catarinenses Unisul e Satc e profissionais da Nexxera.

Como parte dessa nova estratégia do programa de parcerias com universidades, o IBM Academic Initiative, a IBM promoverá sessões de certificação para a comunidade de TI em todas as suas linhas de softwares com o “IBM Smart Professional”.

Além de Recife e Porto Alegre, outras sessões de certificação acontecerão em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba entre junho e novembro. Serão mais de 90 títulos de certificação dos principais produtos IBM, e cada prova terá custo de 30 dólares.

Fonte: COMPUTERWORLD

Google interpreta disparada de buscas sobre Michael Jackson como ataque cibernético

O volume extraordinário de buscas pelo nome do cantor Michael Jackson na internet levou o Google a interpretar esse fenômeno como um "ataque cibernético".

Em vez de uma lista de resultados, milhões de usuários que digitaram o nome de Michael Jackson na barra do site se depararam com a mensagem de erro "sua consulta é semelhante a solicitações automatizadas de um vírus de computador ou aplicativo spyware".
"É verdade que entre aproximadamente 2h40 da tarde do horário local e 3h15 do horário local, usuários do Google News tiveram dificuldade de acessar os resultados das buscas para consultas relacionadas a Michael Jackson e viram a página de erro", confirmou à BBC o porta-voz do Google, Gabriel Stricker.
O volume de buscas na internet por noticias sobre Michael Jackson causou uma série de lentidões. A Keynote Systems, que monitora o tráfego na rede, registrou problemas de desempenho em sites de notícias, como AOL, CBS, CNN, MSNBC e Yahoo.

"A partir das 2h30 horário local, a velocidade média de download em sites de notícias dobrou de menos de quatro segundo para quase nove segundos", disse ao site Data Center Knowledge o diretor de operações externas da empresa, Shawn White.

"No mesmo período, a média de disponibilidade dos sites caiu de quase 100% para 86%."

Outros sites registraram panes. Entre eles estão o TMZ, especializado em fofocas e celebridades, que saiu do ar devido à quantidade de tentativas de acesso à sua notícia exclusiva de que paramédicos haviam sido chamados à casa de Michael Jackson, e a página do jornalista de fofocas e celebridades de Hollywood Perez Hilton.

O serviço de 'microblogging' Twitter disse que sofreu uma pane com alto volume de pessoas utilizando o aplicativo ao mesmo tempo. As consultas em relação a Michael Jackson saltaram para o topo da lista.

Antes da pane, afirmou o Twitter, a expressão "Michael Jackson" aparecia em mais de 66,5 mil atualizações. Na tarde da quinta-feira, segundo dados da Trendrr, que monitora atividades em sites sociais, o número de posts contendo "Michael Jackson" no Twitter já superava 100 mil por hora.

Este volume coloca a morte de Michael Jackson ombro a ombro com os protestos iranianos, cujas atualizações chegaram a 100 mil por hora no Twitter no dia 16 de junho, subindo depois para 220 mil por hora.

Logo após o anúncio da morte do cantor, houve uma corrida a sites como o Wikipedia, à medida que os autores dos verbetes se apressavam para fazer mudanças e correções nos textos, em meio ao volumoso acesso dos fãs.

Fonte: O Globo Tecnologia

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Novo antivírus da Microsoft é posto à prova

SÃO PAULO – O antivírus gratuito da Microsoft passou por testes da companhia AV-Test, especializada nesse setor.

O produto testado foi o Security Essentials, o software gratuito que a Microsoft lançou na terça-feira na versão beta para Windows XP, Vista e Windows 7. Ele foi confrontado com quase 3 200 vírus, trojans e worms.

De acordo com a AV-Test, todos os arquivos infectados foram devidamente detectados e tratados pelo produto. Houve também medição de falsos positivos para ver se o antivírus enganou-se ao considerar limpos os arquivos. Mais uma vez o Security Essentials fez o trabalho, já que nenhum arquivo que tinha sido limpo foi considerado malicioso.

Os bons resultados do antivírus da Microsoft decepcionarão seus rivais que acreditavam que o produto seria fraco e com baixo desempenho. Mas não é todo mundo que pode baixar o programa, pelo menos por enquanto. A Microsoft havia limitado a 75 000 downloads a versão beta. Como o número foi atingido na manhã da quarta-feira, quem estiver interessado no software vai ter que esperar até o lançamento oficial deve acontecer antes da estreia do Windows 7, que está marcada para o dia 22 de outubro.

Quem for ao site da Microsoft para procurar pelo beta do Security Essentials receberá o seguinte recado: "Agradecemos o seu interesse em ingressar no Microsoft® Security Essentials Beta. No momento, não estamos aceitando novos participantes. Volte novamente em uma data posterior para verificar se há disponibilidade para mais participantes".

Antes conheico como "Morro", ele deve substituir o serviço pago OneCare.

Fonte: Info Plantão

Piratas virtuais invadem rede universitária e exigem que Obama pare de falar sobre o Irã

Piratas virtuais supostamente ligados ao Irã invadiram a rede da Oregon University System e postaram uma mensagem exigindo que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parasse de falar sobre a polêmica eleição no Irã. O texto, que ficou no ar por 90 minutos, afirmava que não houve fraude no pleito.

Segundo a instituição, aparentemente os piratas virtuais se aproveitaram de um software que não estava atualizado. Não está claro o porquê de eles terem feito essa ação no site do Oregon University System, responsável pela administração de sete falculdades públicas do Estado.

A mensagem, que também continha comentários degradantes sobre o candidato reformista Mir Hossein Mousavi, derrotado no pleito, afirmava que a postagem foi feita do Irã. A exigência era que Obama se concentrasse na crise econômica, em vez de comentar as eleições no Irã.

Fonte: Folha Online

Por que as demandas sempre superam a capacidade de TI?

O Homem sempre buscou na técnica um atalho para as suas realizações. E, por meio da Tecnologia, como ciência da técnica, pressiona o aumento da produção. Como consequência, os ambientes mercadológico, regulatório, competitivo, político e social forçam as empresas a desenvolver novos produtos, a reduzir custos e a melhorar. Estas forças produzem um grande volume de demandas à TI, que se vê obrigada a executar num cenário crescente de demandas, a defender a sua capacidade e a recusar demandas maliciosas das áreas de negócio. Estas forças, de origem externa e interna, resultam num desvio contínuo entre a demanda e a capacidade de TI.
O Governo muda a forma e as alíquotas de impostos, altera informações obrigatórias, cria interfaces com os órgãos federais e reduz cada vez mais o tempo para o mercado se adaptar a novas regulamentações, gerando projetos obrigatórios que furam a fila dos planejados. Enquanto isso, os clientes ameaçam trocar de fornecedor se a empresa não melhorar os níveis de serviço, a concorrência lança produtos que temos que copiar ou melhorar e os acionistas pressionam o compliance para exigir a automatização dos principais controles. Todas essas forças motrizes têm duas características em comum: têm origem externa e não são controláveis. A empresa é obrigada a executar projetos para sobreviver e não pode evitar, ou não há razão para tal, que as demandas externas existam. O passo seguinte é transferir a demanda na mesma intensidade para TI.

Além das forças externas, existe uma série de demandas internas que contribuem para aumentar o desvio entre a demanda e a capacidade: projetos de redução de custos e transformação, iniciativas da própria área, segurança de informação, revisões da arquitetura, projetos globais, etc. Apesar de competirem com os projetos externos pelos mesmos recursos, são bem mais gerenciáveis e possuem uma prioridade mais baixa. Dessa forma, são as primeiras demandas a ir ao matadouro.

Para complementar o cenário, ineficiências de ambos os lados descolam a demanda da capacidade. Problemas na gestão de TI reduzem a capacidade de entrega (vide artigo do mesmo autor: por que as áreas de tecnologia são consideradas gargalos na maioria das empresas?); do lado da demanda, solicitações mal estruturadas e maliciosas sufocam TI. Abaixo alguns exemplos:
  • Uso da capacitação de TI: como TI possui um conhecimento dos processos críticos, a área cliente demanda apenas com o objetivo de agregar este conhecimento ao seu projeto, que não decola. Uma idéia de 1h de um gestor de produtos pode gerar 100h de avaliação de um analista de sistema ou de negócios.
  • Falta de conhecimento da tecnologia: o desconhecimento dos conceitos e da técnica por parte de quem demanda sobrecarrega TI com pre-análises. Pois esta tem sempre o ônus da prova da viabilidade técnica e financeira dos produtos. O projeto é viável até que TI demonstre o contrário.
  • TI como desculpa para a não-entrega: a área de negócio demanda com a expectativa de receber um não como resposta e com o objetivo de utilizá-la para justificar um atraso, um problema no cliente ou a inviabilidade de um projeto, que muitas vezes poderia ser resolvido com uma abordagem de processo, comercial ou treinamento.
  • Incerteza sobre a Capacidade de Entrega de TI: é razoável afirmar que existe sempre uma dificuldade técnica na medição da capacidade de entrega de TI. Esta dificuldade é decorrente da complexidade do ambiente tecnológico e das variações de desempenho entre os profissionais diante dessa complexidade. Esta incerteza faz com que projetos aparentemente simples sejam complexos, e vice-versa. Em decorrência disso, as áreas demandantes têm dificuldade de saber e confiar na capacidade declarada de TI. E com o objetivo de medi-la, pressionam pelo aumento de entregas.
  • Diferenças entre o Time to Market e prazos de entregas de TI: como os clientes pressionam por produtos de entrega imediata, o tempo de execução de um projeto de TI é normalmente superior à expectativa da empresa, que reflete a expectativa do mercado. Existe, portanto, um alto risco de haver mudanças de escopo durante a execução. Essas mudanças geram retrabalhos e reduzem a capacidade de TI.

Todas essas demandas e suas ineficiências pressionam TI a aumentar a sua capacidade por meio da força-bruta: aumento do número de colaboradores, fornecedores, SLA, etc. E como as áreas que demandam também ajudam a justificar o aumento de capacidade, estas percebem o aumento e demandam mais para utilizar este incremento de capacidade a favor do negócio. O raciocínio inverso é verdadeiro. Se a capacidade ociosa não for rapidamente preenchida, as áreas de negócio vão pressionar a estrutura para ser mais eficiente e cortar custos, reduzindo assim a capacidade.Pelo que foi argumentado, é razoável afirmar que a demanda por projetos será sempre superior à capacidade de entrega de TI. Isto não implica que a execução de projetos seja ineficiente. A eficpência da área está relacionada com a capacidade de entrega versus recursos da área e não com o desvio entre a demanda e capacidade - falácia muito usada contra TI. Podemos considerar que este desvio é um ponto de operação da empresa e é restrito pelo seu fôlego financeiro e operacional.

Como consequência desse desvio inexorável, devemos alocar esforços na gestão de demandas de projetos e não tentar impedir a sua existência. Ou seja, devemos cooperar mais e evitar que demandas não maduras ou maliciosas cheguem às fases de detalhamento, reduzindo a capacidade de TI. Como não é possível atender tudo, sempre haverá alguém descontente pois a sua demanda não foi atendida. Podemos concluir também que a pressão maior será sempre das demandas externas. As internas, relevadas a um segundo plano, serão sempre as mais sacrificáveis. Nesta problemática, o papel de TI é aumentar sempre a eficiência de sua entrega, gerenciar as demandas na origem, demonstrar a sua capacidade e explicar como funciona a produção de projetos mesmo para aqueles que usam TI como desculpa para não entregar.

Fonte: UOL - Tecnologia

Projeto de lei quer 'cortar' conexão de quem faz download ilegal

No início deste mês, o deputado Geraldo Tenuta Filho (DEM/SP)—conhecido como Bispo Gê Tenuta— apresentou um projeto de lei que pretende punir quem faz download e compartilha conteúdo protegido por direito autoral de forma ilegal na internet.
Se aprovado, os provedores de acesso serão obrigados a identificar os infratores e, na primeira ocorrência, notificar o usuário por e-mail.

Caso aconteça de novo, a mesma atitude deverá ser tomada, dessa vez sinalizando a ocorrência de um crime. A partir daí, o acesso seria suspenso de três a seis meses. Em uma sexta violação, o serviço é cancelado.

Ainda de acordo com o documento, o usuário não será isento da cobrança do serviço durante o período em que a conexão estiver interrompida.

O projeto de lei é inspirado em uma decisão da Assembleia Nacional da França com os mesmos objetivos, que aconteceu em maio passado. No entanto, menos de um mês depois, a medida foi suspensa pela corte francesa —justificando que ela violava, entre outros, o direito do livre discurso.

Por aqui, o projeto de lei também corre o risco de nem sair do papel pelos mesmos motivos que a medida francesa —fere uma série de direitos, principalmente o do consumidor.

"Sabemos que serão apontadas inconstitucionalidades no projeto", reconhece o deputado. "Mas acreditamos que será, pelo menos, uma maneira de começarmos a discutir novas maneiras de ver o direito autoral na internet", completa. Por enquanto, nenhum deputado manisfestou interesse em apoiar o projeto de lei.

Ministério da Cultura é contra

Para José Vaz, Coordenador da Diretoria de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura, o projeto parte de uma perspectiva meramente repressiva, que fere os direitos individuais e a neutralidade da tecnologia. "Vemos que a sociedade encara o direito autoral de uma maneira que vai totalmente na contramão dessa ideia. É só observar a eleição do partido pirata [Pirate Party] para o Parlamento Europeu e o número de pessoas que admitem fazer download ilegal", diz Vaz.

Uma pesquisa da Futuresource Consulting apontou que 8 em cada dez consumidores da Grã-Bretanha, Alemanha, Estados Unidos e, inclusive, França admitem fazer download ilegal de vídeos na internet.

Para ele, as discussões devem se focar na mudança das práticas sociais, no modelo de negócios e na maneira como as gravadoras encaram a internet. "Não podemos negar que existe um problema em relação ao direito autoral. No entanto, é nítido também que a indústria musical está pagando o preço pela sua inércia", completa.

De acordo com um estudo divulgado por economistas da Harvard Business School, o compartilhamento de arquivos pela internet não atrapalha a produção criativa. Desde 2000, por exemplo, a indústria fonográfica duplicou sua produção e o lucro dos artistas com shows, por exemplo, cresceu. O que caiu foram as vendas de gravações.

Um ponto interessante da pesquisa é que a indústria fonográfica ainda lucra, mas o dinheiro é melhor distribuido: enquanto as gravadoras sofrem, outras empresas relacionadas ao mundo musical e reprodutores musicais aumentam os lucros.

Na última sexta-feira (18), uma americana foi condenada a pagar quase US$ 2 milhões pelo download ilegal de 24 músicas, no único caso que terminou em julgamento nos EUA —outras 29.999 denúncias já foram apresentadas pela Associação da Indústria de Gravação dos EUA contra pessoas acusadas de baixarem conteúdo ilegal.


Fonte: UOL - Tecnologia